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sábado, 30 de maio de 2015

Flamengo derrota Bauru e é Tetra Campeão do Novo Basquete Brasil - NBB


Em outra atuação coletiva de tirar o chapéu, time rubro-negro não dá qualquer chance para o rival, vence por 77 a 67 e supera o Brasília, que segue com três conquistas.

Se o chocolate no primeiro jogo já havia causado um impacto grande, a exibição de gala do Flamengo neste sábado, no segundo jogo das finais do NBB 7, então, nem se fala. Mesmo numa temporada sem muito tempo para treinar, com altos e baixos e cheio de percalços, o time carioca mostrou a força de sua camisa e passou por cima dos adversários na hora da decisão. Sob os olhares do técnico da seleção brasileira, Rubén Magnano, e de mais de sete mil torcedores que lotaram o ginásio Municipal Neuza Galetti, os visitantes dominaram os donos da casa. Superiores do início ao fim, o Flamengo não deu a menor chance para Bauru, que novamente contou com apagadíssimo no ataque - o ala anotou quatro pontos, pegou oito rebotes e deu duas assistências. Com a vitória por 77 a 67 (40 a 25), o Rubro-Negro fechou o confronto decisivo da temporada 2014/2015 do NBB em 2 a 0 e garantiu com sobras o tricampeonato. O Flamengo  chega ao seu quarto título em sete edições do NBB e supera Brasília, que tem três conquistas.



- É muito difícil se manter no topo. Estamos em um grande clube e isso nos motiva muito a continuar trabalhado. Só quem estava lá dentro sabe o quanto foi difícil essa temporada. A gente jogou mal em alguns jogos, mas sabíamos do nosso potencial e entramos com tudo nos playoffs. E no mata-mata jogamos um basquete digno de campeão. Isso é um time e isso é Flamengo - disse o capitão Marcelinho, único atleta a participar dos quatro títulos do time carioca no NBB.


Com 19 pontos, sete rebotes e quatro assistências, o armador Nico Laprovittola foi eleito o MVP das finais e recebeu o troféu das mãos do presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), Cássio Roque. O cestinha do jogo foi o americano Robert Day (Bauru), com 23 pontos. Ele foi o responsável pelo esboço de reação dos paulistas no período final, quando acertou quatro bolas de três pontos. Mas acabou eliminado com a quinta falta a pouco menos de cinco minutos para o fim da partida e o time paulista não teve forças para seguir pontuando.

Olivinha (17 pontos e oito rebotes) e Benite (15 pontos e seis rebotes) também se destacaram pelo lado carioca. Ricardo Fischer (14 pontos e cinco rebotes) e Larry Taylor (11 pontos, sete rebotes e seis assistências) responderam à altura pelo Bauru.

- Essa temporada não foi como a gente esperava na fase de classificação. A equipe foi montada para conseguir a primeira colocação, mas não conseguiu. Durante os playoffs, conversamos, crescemos e fizemos 3 a 0 em Limeira. Ganhamos muita confiança e, agora, dois jogos contra Bauru com total controle. A equipe se preparou muito bem para esses dois jogos e conquistamos o campeonato - disse Olivinha, um dos destaques da final.

A DECISÃO

Era o Bauru quem precisava desesperadamente da vitória, mas foi o Flamengo que entrou faminto disposto a liquidar logo a partida. Como no jogo 1, o time carioca conseguiu um incrível aproveitamento acima dos 60% nos arremessos de quadra e abriu 14 pontos no primeiro quarto. Guerrinha parou o jogo duas vezes, trocou três de uma só vez, mas nada adiantou. Bauru continuou "amassando o aro". Com o lotado Ginásio Neuza Galetti calado, os rubro-negros venceram o primeiro quarto por 25 a 11. A vantagem não era apenas numérica. Mas também moral. Era visível o abatimento e o desânimo dos jogadores do time paulista após cada erro. Parecia que o filme da primeira partida retornava com força na cabeça de cada um.

O time de basquete do Flamengo, tetracampeão do NBB neste sábado, dará a volta olímpica no Maracanã. O contato com os torcedores rubro-negros ocorrerá antes do Fla-Flu, às 18h30 (de Brasília), pela quarta rodada do Brasileirão. A entrada dos campeões em campo com a taça será por volta das 17h30.

Com Alex apagado e uma defesa fácil de ser vazada, o time paulista estava entregue e não respondia aos pedidos do técnico Guerrinha. Sem necessidade, o Flamengo passou a forçar bolas de três. Mas o Bauru não aproveitou o único momento de descontrole dos cariocas. Uma bola de três de Laprovittola no estouro do cronômetro levou os visitantes para o vestiário vencendo por 15 pontos (40 a 25).


As duas equipes voltaram do intervalo cometendo muitos erros e passaram os dois primeiros  minutos sem pontuar. Hettsheimeir tirou o zero do placar no segundo tempo com um lance livre convertido, mas com uma bola de três de Marcelinho no ataque seguinte, o Flamengo abriu 17 pontos de frente. Guerrinha fazia o possível, mas seus jogadores erraram demais. Já Marcelinho não estava nem aí e acertou duas bolas de três seguidas. Mesmo as três faltas de Laprovittola, que o deixavam no banco, os visitantes não tiraram o pé do acelerador e terminaram o terceiro período com 23 pontos de vantagem (62 a 39).
Como na primeira partida da série, o desânimo tomou conta do time paulista. Mesmo com o jogo nas mãos e o título praticamente assegurado, o Flamengo voltou para o quarto período com a mesma intensidade e aumentou a vantagem, que chegou a 26. Mas Bauru era valente e com uma corrida de 19 a 8 diminuiu o prejuízo para apenas 12 pontos, após quatro bolas de três de Robert Day. Mas o americano cometeu sua quinta falta na sequência e saiu de quadra. As bolas de fora pararam de cair, e, sob a conduta refinada de Laprovittola, o Flamengo dosou os minutos finais para levar mais uma. A luta valeu, mas era tarde para tirar o tricampeonato do Flamengo. 





BAURU: Ricardo Fischer (14), Alex (7), Robert Day (23), Hettsheimeir (10) e Murilo (2). Técnico: Guerrinha. Entraram: Larry Taylor (11), Mathias (0) e Gui Deodato (0)

FLAMENGO: Laprovittola (19), Marquinhos (6), Benite (15), Olivinha (17) e Meyinsse (8). Técnico: José Neto. Entraram: Gegê (0), Cristiano Felício (3), Marcelinho (8) e Herrmann (1)

Fonte: globoesporte

terça-feira, 26 de maio de 2015

Com bela atuação coletiva, Flamengo passa por cima do Bauru e faz 1 a 0 nas finais


Laprovittola (15), Benite (16), Marquinhos (15) e Olivinha (15) marcam 15 pontos ou mais e comandam a vitória rubro-negra. Jogo 2 será sábado, às 10h, em Marília (SP)

Acostumada a lotar o ginásio do Tijuca, a torcida do Flamengo desta vez ficou devendo. Com mais de um quarto da Arena da Barra completamente vazio, os visitantes devem ter imaginado que poderiam tirar proveito da situação. Pelo menos na teoria. Mas não foi nada disso que aconteceu nesta terça-feira. Quando a bola subiu, os rubro-negros aproveitaram a energia dos 5.616 mil torcedores presentes (4.033 pagantes) que saíram de casa e compareceram ao primeiro jogo da final do NBB 7 e simplesmente não deram qualquer chance para o timaço do Bauru, campeão paulista da Liga Sul-Americana e da Liga das Américas. O problema é que os atuais bicampeões nacionais sabem muito bem o que é ganhar todos esses títulos numa mesma temporada, e pelo visto não se cansaram dessa rotina. Com uma atuação coletiva quase perfeita, a equipe do técnico José Neto atropelou a equipe paulista por 91 a 69 (47 a 28) e abriu 1 a 0 na série melhor de três da decisão. 

As duas equipes voltam a se enfrentar neste sábado, às 10h, no Ginásio Neuza Galetti, em Marília. A partida terá transmissão ao vivo pela TV Globo para o Estado do Rio de Janeiro e para as regiões das afiliadas TV Tem, TV Tribuna, TV Diário e TV Vanguarda - no interior de São Paulo. O jogo 3, se necessário, será disputado no sábado seguinte, dia 6 de junho, também em Marília e novamente com transmissão da TV Globo.

BOLA AO ALTO 

Mesmo com um público aquém do esperado para uma final, o Flamengo cumpriu o que se espera de um mandante. Foi para cima e começou a 100km/h. Com um aproveitamento nos arremessos de quadra que chegou a ser de 60% na primeira metade do quarto, os donos da casa dominaram completamente o Bauru nos 10 minutos iniciais. Liderados por Olivinha e Marquinhos, que juntos anotaram 15 pontos, e soberano no rebote - foram 10 a 6, - o time rubro-negro abriu 13 pontos e só não ampliou porque Laprovittola forçou uma bola de três fora de hora. Guerrinha parou o jogo, mexeu duas vezes na equipe e tentou mudar o panorama, mas o máximo que os campeões da Liga das Américas conseguiram foi diminuir a desvantagem para 10, com um chute de três de Hettsheimeir, quase no estouro do cronômetro.

Apesar da vantagem, José Neto mudou mais de meio time do Flamengo e voltou com Cristiano Felício, Marcelinho e Herrmann nos lugares de Meyinsse, Marquinhos e Olivinha, respectivamente. A nova formação demorou a se ajustar, e a diferença chegou a cair para oito, mesmo com Alex, pouco inspirado, no banco de reservas. Mas para sorte dos donos da casa, o time paulista continuava errando demais, e, com um bola de três de Marcelinho, a vantagem subiu novamente, desta vez para 14. Como num jogo de gato e rato, Bauru corria atrás do prejuízo, ameaçava encostar, mas o Flamengo tirava mais uma bola de três da cartola e abria. E foi assim nos últimos quatro minutos, o problema é que a gordura rubro-negro chegou a 19, e Alex cometeu sua terceira falta antes do intervalo.

Se a vitória por 19 a 10 no segundo período já foi bem mais tranquila do que o esperado, a do terceiro nem se fala. Completamente perdido em quadra, a equipe paulista praticamente assistiu ao Flamengo jogar. Atônitos, os campeões paulistas não marcavam, erravam quase tudo no ataque e praticamente jogaram a toalha. Os rubro-negros não tinham nada a ver com isso, e pareciam famintos para se vingarem das duas derrotas na fase de classificação. Os donos da casa talvez só não esperassem tanta facilidade. Sem tirar o pé do acelerador, os atuais atuais  bicampeões fizeram 23 a 15 no período e foram para os últimos 10 minutos vencendo por 27 de frente. 

Mesmo com o jogo definido,  técnico José Neto preferiu poupar praticamente todos seus titulares em quadra. Se pelo lado do Flamengo apenas Benite voltou para o quarto período, pelo lado do Bauru apenas Murilo, que deixou a quadra com dores no tornozelo após uma queda no terceiro período, permaneceu no banco entre os titulares. Enquanto os visitantes tentavam diminuir a diferença e impedir que o Flamengo registrasse a maior diferença de pontos numa final de NBB - que era de 21 do próprio time carioca -, os reservas rubro-negros jogavam soltos e deixaram o tempo passar. Ao time paulista, resta esfriar a cabeça e esquecer a viagem à Cidade Maravilhosa.

FICHA DO JOGO
Data: 26/05
Local: Arena da Barra, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitros: Fernando Serpa Oliveira (1), Guilherme Locatelli (2) e Diego Chiconato (3)
FLAMENGO: Laprovittola (15), Benite (16), Marquinhos (15), Olivinha (15) e Meyinsse (8). Entraram: Herrmann (7), Marcelinho (11), Danielzinho (0), Gegê (2), Felício (2). Técnico: José Neto.
BAURU: Ricardo Fischer (20), Alex (16), Murilo (9), Gui Deodato (6) e Hettsheimeir (14). Entraram: Larry Taylor (2), Mathias (1) e Robert Day (1). Técnico: Guerrinha.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Flamengo bate o Limeira e vai à final do NBB


Marcelinho desequilibra no último quarto. Camisa 4 faz 11 pontos no quarto período e comanda virada para fechar a série semifinal em três jogos. Rubro-negro está na quinta decisão em sete edições do NBB

Ele andava sumido, fazia tempo que não era decisivo. Mas Marcelinho não desaprendeu. E, nesta quinta-feira, ele mostrou isso no empacotado ginásio do Tijuca Tênis Clube. Sumido no primeiro tempo, o jogador mais antigo do elenco rubro-negro ressurgiu no segundo e voltou a ser aquele matador. Como não era o dia de Marquinhos, de Benite e nem dos argentinos Nico Laprovittola e Walter Herrmann, o ex-capitão entrou em ação. Com três bolas de três, 11 pontos, três assistências e duas roubadas de bola no quarto período, o camisa 4 mais importante da história do basquete rubro-negro voltou a ser o cara. Como em tantas outras vezes, Marcelinho fez a diferença a garantiu a vitória dos atuais bicampeões sobre o Limeira por 76 a 67 no terceiro jogo da série melhor de três. Liderado mais uma vez por aquele camisa quatro dos velhos tempos, o Flamengo está na sua quinta decisão de NBB em sete edições da competição.

Com quatro bolas de três e 16 pontos, Marcelinho foi o grande nome da partida. Meyinsse, com 17, também foi parte importante do ataque rubro-negro e o cestinha da noite. Por Limeira, David Jackson e Rafael Mineiro, com 15 e 14 pontos respectivamente, foram os destaques.

O JOGO

A coisa não começou boa para o Flamengo, principalmente para Marquinhos. Com menos de cinco minutos de jogo o capitão rubro-negro cometeu duas faltas e deu lugar ao argentino Walter Herrmann. O Limeira se aproveitou disso e liderou o placar até a metade do período. Nezinho, até então apagado na série, anotou duas bolas de três, terminou o primeiro quarto com oito pontos e foi o condutor da equipe paulista. 


Com Marquinhos zerado nos primeiros 10 minutos, coube à Olivinha chamar o jogo para ele. Com nove pontos no quarto, o ala-pivô comandou a reação dos donos da casa, que chegaram a estar quatro atrás. No fim, o empate em 21 a 21 acabou sendo bom para o Flamengo. 


Com Marcelinho e Gegê em quadra, o Flamengo voltou melhor no segundo período. Principalmente o americano Jerome Meyinsse, que anotou quatro pontos seguidos e pôs os donos da casa em vantagem. Mas a liderança rubro-negra durou apenas dois minutos. Deryk, que havia entrado no lugar de Nezinho, anotou uma bola de três, e Limeira tomou a dianteira mais uma vez. Os donos da casa erravam demais. José Neto trocou Meyinsse por Felício, mas Fiorotto e Hayes continuavam levando a melhor no garrafão. 


Se a bola de três foi a principal arma do Flamengo nos dois primeiros jogos, no primeiro tempo ela teimou em não cair. Com apenas dois arremessos certeiros em 10 tentados, o time carioca teve um aproveitamento de apenas 20% no fundamento e não conseguiu mais alcançar o Limeira, que foi para o vestiário vencendo por 40 a 35. Nezinho e David Jackson, com 10 pontos cada, foram os maiores pontuadores do time paulista no primeiro tempo. Meyinsse, também com 10, foi o cestinha rubro-negro.

O segundo tempo começou como terminou o primeiro, com o Limeira melhor. E o resultado veio no placar. Com quatro pontos seguidos, os visitantes fizeram 44 a 35 e abriram sua maior vantagem no jogo até então. Mas uma cravada de Jerome Meyinsse a pouco mais de seis minutos do fim acordou os donos da casa. Mais na empolgação do que na técnica, a diferença chegou a cair para quatro pontos. Mas parou por aí. Agressivo na defesa e consistente no ataque, o time paulista voltou a abrir oito pontos, mas Olivinha anotou mais dois a menos de 20 segundo do fim para diminuir o prejuízo para 60 a 54.


O Flamengo voltou para o quarto período diferente. Após a diferença cair para quatro pontos, Marcelinho acertou de três e deixou em 64 a 63. Após dois erros no ataque de Limeira, Felício cravou para dar a dianteira ao Fla com pouco mais de 5 minutos para o fim. Marcelinho estava com a mão calibrada e fez mais duas de três para deixar a vantagem em seis pontos com 1m31s restantes. Limeira acusou o golpe, não conseguiu mais voltar para o jogo e viu o rubro-negro aumentar ainda mais a diferença pra vencer por 76 a 67 e fechar a série, garantido a vaga na final do NBB.

Fonte: globoesporte

quarta-feira, 13 de maio de 2015

NBA marca jogo entre Flamengo e Orlando Magic no Rio de Janeiro

Liga profissional de basquete dos EUA visita o Brasil pela terceira vez


O melhor basquete do mundo pisará em território brasileiro pela terceira vez na história. A NBA marcou a terceira edição do Global Games no Brasil — mas, desta vez, com apenas um time da liga dos Estados Unidos. O Orlando Magic visita o Flamengo na HSBC Arena, no Rio de Janeiro. O jogo será em 17 de outubro, às 18h.


— Estamos muito felizes por receber uma partida do Global Games pelo terceiro ano consecutivo. O basquete vive um momento muito bom no Brasil, a modalidade vem evoluindo, se desenvolvendo, recuperando o seu espaço graças à organização e aos bons resultados internacionais da seleção brasileira e dos clubes. A confirmação desse grande evento fortalece a relação da NBA com o país, estreita ainda mais a ligação com os fãs, e reforça a parceria que o escritório brasileiro tem com a LNB — disse Arnon de Mello, diretor-geral da NBA no Brasil.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Flamengo vence 1º quarto, mas perde para os Suns em sua "estreia" na NBA

Time carioca faz jogo disputado contra o Phoenix nos EUA, mas perde o primeiro da série de três amistosos da pré-temporada da liga norte-americana de basquete.

O começo foi mais do que animador. Campeão de tudo na última temporada (Carioca, NBB, Liga das Américas e Copa Intercontinental de Clubes), o Flamengo impôs seu ritmo contra o Phoenix Suns, esbanjou personalidade e mostrou que o convite feito pela NBA não foi por acaso. Mas a rotação do técnico Jeff Hornacek minou a confiança dos cariocas. A atuação do quinteto formado por Eric Bledsoe, Gerald Green, Isaiah Thomas e pelos irmãos gêmeos Marcus e Markieff Morris garantiu a vitória dos donos da casa por 100 a 88 (54 a 43), na noite desta quarta-feira, na US Airways Arena.



Esse foi o primeiro dos três amistosos na pré-temporada da NBA que o Flamengo disputa nos Estados Unidos. Agora, a equipe viaja para a Flórida e enfrenta o Orlando Magic na próxima quarta-feira. O último adversário será o Memphis Grizzlies, dia 17 de outubro.

Com 18 pontos e quatro assistências, Isaiah Thomas foi o cestinha da partida. Eric Bledsoe, com 15, Markieff Morris e Gerald Green, cada um com 13, e Marcus Morris, que contribuiu com 10, também se destacaram. Pelo lado brasileiro, Marcelinho Machado, com 16, foi o maior pontuador. Meyinsse, com 15, Laprovittola, com um duplo-duplo de 13 pontos e 12 assistências, e o argentino Herrmann, que anotou 14, também tiveram atuações destacadas

O JOGO

Nem o mais otimista torcedor rubro-negro poderia sonhar com um começo tão bom. Com quatro pontos de Meyinsse e dois de Laprovittola, o Flamengo rapidamente abriu 6 a 0. Bledsoe tirou o zero dos Suns do placar, mas o time carioca continuava melhor e aumentou sua vantagem para 11 a 4 com cinco pontos seguidos de Marcelinho. O Phoenix errava demais. No contra-ataque, Herrmann mostrou habilidade e fez "a" jogada do primeiro tempo. Na passada para a cesta, o argentino fingiu passar a bola, deu duas fintas e pontuou: 13 a 6 (assista ao lance no vídeo). Jeff Hornacek parou o jogo com 15 a 7 contra. O tempo de 20 segundos foi o suficiente para os Suns se acertarem, e, num piscar de olhos, o prejuízo já era de apenas dois pontos.

Confira os melhores momentos do jogo:


Neto trocou Meyinsse por Felício e logo na primeira bola o pivô marcou dois pontos e freou a reação do Phoenix. Mas o volume de jogo rubro-negro já não era o mesmo, com quatro pontos de Green os donos da casa chegaram ao empate. Foi a senha para Neto parar o jogo. O pedido de tempo deu certo. O time carioca voltou melhor, acertou a pontaria novamente e terminou o primeiro período na frente: 26 a 21.

   Marcelinho e Goran Dragic Basquete Flamengo x Phoenix Suns (Foto: Getty Images)

O Flamengo voltou modificado no segundo quarto. Além de manter Gegê, Olivinha e Benite, que entraram durante o primeiro período, Neto pôs Marquinhos de volta e trocou Felício, com três faltas, pelo americano Derrick Caracter. A princípio a mudança funcionou, e o time fez 4 a 1, aumentando a vantagem para oito pontos. O problema é que a bola parou de cair. Melhor para os donos da casa, que marcaram sete pontos consecutivos, cortaram a diferença para um ponto e obrigaram Neto a pedir tempo. A parada quebrou o ritmo dos Suns, e Olivinha, numa jogada de três pontos, aumentou a vantagem para 33 a 29.


Mas daí em diante só deu Phoenix. Com 12 pontos seguidos, os Suns reagiram, passaram à frente pela primeira vez num lance livre de Markieff Morris (34 a 33) e abriram sete pontos. O apagão do Flamengo só chegou ao fim a 4s55 do intervalo numa penetração de Marquinhos, que anotou seus primeiros pontos na partida. O lance parece ter acordado o camisa 11, que, na sequência, anotou uma bola de três e diminuiu o prejuízo para quatro. 

No entanto, o visitante insistia nos tiros de longa distância, e como a bola não caía, os americanos ampliaram para 54 a 41. A rotação confundia a marcação do Flamengo, que só marcou mais dois pontos antes do intervalo: 54 a 43.

O campeão da Copa Intercontinental de Clubes voltou outro do intervalo e acordou sua pequena torcida na US Airways Arena. A animação dos poucos rubro-negros contagiou os jogadores, e a diferença que era de nove caiu para quatro pontos. O jogo ganhou nova cara depois que Laprovittola achou Herrmann livre e a diferença caiu para dois.


Com uma defesa agressiva e novamente jogando coletivamente, o Flamengo reassumiu a liderança em uma bola de Herrmann a pouco mais de três minutos para o fim do quarto: 64 a 63. Mas Isaiah Thomas entrou no jogo, e com seis pontos consecutivos do “baixinho”, os Suns terminaram o terceiro período com pontos de vantagem.

O time carioca sentiu o golpe e não se encontrou mais no último quarto. Com os irmãos Morris e o armador Eric Bledsoe no banco, coube a Isaiah Thomas e Gerald Green comandarem as ações dos anfitriões. Inspirada, a dupla anotou 31 pontos no segundo período e ampliou a vantagem para 18, a maior da partida. O Flamengo não se entregava e cortou a diferença para 13. Para não dar chances ao azar, Hornacek parou o jogo na mesma hora. O pedido de tempo acabou com qualquer chance de reação do Fla, que não conseguiu impedir a derrota por 100 a 88.


domingo, 28 de setembro de 2014

Flamengo conquista o Mundo e é Campeão Mundial Interclubes de Basquete

Agora não falta mais nada. Depois do Carioca, do NBB, da Liga das Américas e da Liga Sul-Americana, o torcedor do Flamengo pode encher a boca para falar que tem o título de clubes mais importante do planeta: O Título de Campeão Mundial Interclubes (a Copa Intercontinental.) 


Numa atuação coletiva perfeita e com grandes desempenhos individuais do argentino Nico Laprovittola e do americano Jerome Meyinsse, o time comandado pelo técnico José Neto derrotou o Maccabi Tel Aviv por 90 a 77 (46 a 36), neste domingo, na quase lotada Arena da Barra, e agora pode dizer que é campeão de tudo. A equipe carioca precisava de uma diferença de no mínimo quatro pontos após a derrota por 69 a 66 na primeira partida, na última sexta-feira.


Assim que o cronômetro zerou, a torcida do Flamengo invadiu a quadra para festejar junto com os jogadores, num ambiente de euforia generalizada. A polícia teve que ser acionada para retirar os torcedores, e o locutor da Arena avisou pelo alto-falante que a premiação só aconteceria depois que a quadra fosse devidamente esvaziada.

O técnico José Neto não quer nem ouvir falar na palavra “coroação''. Disse-me isso na entrevista que fiz com ele na semana passada e repetiu isso quando fui conversar com ele depois do título mundial conquistado com brilhantismo pelo Flamengo contra o Maccabi Tel-Aviv (90-77) na manhã/tarde deste domingo na HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

Mas a verdade é uma só: com o título Mundial conquistado neste domingo de forma BRILHANTE o Flamengo coroa um excepcional trabalho deste núcleo magistralmente comandado por José Neto. Núcleo que se juntou há três temporadas e que só deixou de ganhar um único título (o da Liga das Américas 2012/2013).

De resto, Marcelinho, Olivinha, Marquinhos, Benite, Gegê e os recém-chegados Laprovittola (MVP do Mundial), Meyinsse, Felício e Herrmann (este que acaba de entrar no elenco) ganharam TUDO. E quanto a isso não há nem o que falar. O que se apresentou de competição o rubro-negro traçou. NBB, Liga das Américas, Estadual, agora o Mundial.



Neto, pensando lá na frente, pensando em repetir a dose de Liga das Américas, NBB e também nos amistosos da NBA, pode até dizer que não, que não é bem isso, mas de fato é uma grande coroação do trabalho feito por esta comissão técnica que ele pilota e por um grupo de jogadores excepcional.

Excepcional para os padrões brasileiros e, hoje é possível ser dito, até para os europeus mesmo. O Maccabi Tel-Aviv, time com incrível história no basquete europeu, é o atual campeão da Euroliga, e se não conta com boa parte do elenco campeão ainda tem um grupo fortíssimo.


O jogo foi espetacular, espetacular mesmo. Muito melhor que o primeiro, muito mais intenso que o primeiro. O Maccabi abriu 7-0, mas Marquinhos partiu para o resgate e converteu oito pontos seguidos (o ala, aliás, tem proposta para sair – e é do Pelicans, da NBA). No segundo período, Gegê e Benite comandaram os 19-11 do rubro-negro, que foram para o intervalo vencendo por ótimos 46-36. Na volta do intervalo, Jeremy Pargo anotou 16 dos 25 pontos do Maccabi, que melhorou demais na defesa e colocou o Flamengo em perigo. Mas no último período Benite, um dos heróis da conquista, pediu para marcar e foi deter Pargo, que não teve espaço e não pontuou como no quarto anterior. No final, Laprovittola arrebentou com 24 pontos e seis assistências para sair como o MVP do novo campeão Mundial.


Na comemoração, invasão de quadra da torcida do Flamengo. Eu, deste canto, deveria dizer que isso não se faz, que isso é feio. É o politicamente correto. Mas, sejamos sinceros, foi linda a festa dos rubro-negros. Todos ali emocionados, felizes, carregando os atletas no coloco, comemorando de pertinho e com eles. Não houve incidente, não houve problema. Foi, realmente, lindo, lindíssimo ver a integração jogador/torcida.

Virei, nos próximos dias, com textos especiais sobre o Flamengo e seus personagens, mas desde já deixo os parabéns à diretoria (liderada pelos competentes e corretos Alexandre Póvoa e Marcelo Vido), comissão técnica e atletas. Há três temporadas eles fazem por merecer. Há três temporadas eles literalmente têm ganho tudo o que lhes é apresentado para jogar.


A torcida rubro-negra costuma cantar a plenos pulmões que o basquete é o seu orgulho. Agora é um orgulho eterno. O clube tinha um título mundial. O do futebol, em 1981. Agora, 33 anos depois, há o do basquete. Apenas três clubes conseguiram a façanha de ganhar no futebol e no basquete o troféu mundial – Real Madrid, Barcelona e, em 2014, o Flamengo.

Que este grupo de 12 caras absurdamente guerreiros e talentosos seja reverenciado para sempre. O dia 28 de setembro de 2014 já entrou para a história do basquete do Flamengo e do basquete brasileiro


sábado, 23 de agosto de 2014

Jogo Completo : Flamengo Campeão Mundial Interclubes

Segue o vídeo do Jogo Completo, no dia que o Flamengo se tornou Campeão Mundial Interclubes.


Flamengo 3 x 0 Liverpool
Data: 13/12/1981



Se você não tiver paciência para assistir ao jogo Completo, você pode assistir a um pequeno compacto do jogo de pouco mais de 10 min, neste vídeo logo abaixo:




























segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Campeão de tudo em 2013/2014, Flamengo participará da pré-temporada da NBA

Rubro-Negro embarca para os EUA dia 4 de outubro para a disputa de três partidas: contra o Phoenix Suns, dia 8; Orlando Magic, dia 15; e Memphis Grizzlies, dia 17

Campeão Carioca, da Liga das Américas e do NBB. Após uma campanha perfeita em 2013/2014, o Flamengo vai começar a temporada 2014/2015 em grande estilo. Convidado pela NBA para participar da pré-temporada oficial da liga americana, a equipe do técnico José Neto embarca para os Estados Unidos no dia 4 de outubro para disputar três partidas: contra o Phoenix Suns, dia 8; Orlando Magic, dia 15; e Memphis Grizzlies, dia 17. Apesar de o contrato ainda não ter sido assinado, os jogos estão apalavrados. 

       Campeão do NBB, Flamengo disputará três jogos da pré-temporada da NBA

O clube carioca será o primeiro da América Latina a ter o privilégio de participar da pré-temporada da principal liga de basquete do mundo. Desde 1978, as equipes que disputam a Euroliga são convidadas para jogos amistosos nos Estados Unidos. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Jamais deixarei de te apoiar! #VamosFlamengo

Ninguém falou que seria Fácil. Estou contigo até o fim, Flamengo

Jamais deixarei de te apoiar !! #VamosFlamengo





Créditos:  BrahmaFla

domingo, 1 de junho de 2014

Final do Mundial de Clubes de Basquete: Se cuida Maccabi

Se cuida, Maccabi, pois vamos com tudo para Conquistarmos o Mundial de Clubes de Basquete!

Veja mais: 

Maccabi bate Real Madrid, vence Euroleague e encara Flamengo no Mundial







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Fonte: BrahmaFla

sábado, 31 de maio de 2014

Flamengo Tri-Campeão do NBB

Com terceira conquista em seis edições, equipe carioca iguala títulos do Brasília como maior vencedor do torneio. Jogadores entoam grito da torcida, que lotou Arena no Rio

O basquete é o orgulho da nação. O Rubro-Negro, mais na garra e no coração do que na técnica, venceu o Paulistano por 78 a 73, neste sábado, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, e faturou o tricampeonato do NBB. Para completar a festa, a provocação não poderia faltar. E ela veio na comemoração dos jogadores no meio da quadra: "Isso aqui não é Vasco, isso aqui é Flamengo". 

Vale Destacar, que o Flamengo tem  8 títulos de Campeão  Brasileiro de Basquete.
5 Organizados pela CBB :1934, 1949, 51, 53, 2008
3 Organizados pelo NBB: 2009, 2013, 2014














segunda-feira, 19 de maio de 2014

Flamengo é primeiro Finalista do Novo Basquete Brasil - NBB

O Flamengo eliminou o Mogi das Cruzes e está em mais uma final no basquete. Flamengo primeiro Finalista do NBB.  Agora é esperar Paulistano ou São José! Rumo ao Tri do NBB



Fonte: BrahmaFla